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Tipos de empréstimo: conheça os principais e saiba quando usar cada um

Descubra os principais tipos de empréstimo, suas condições, prós e contras, e saiba escolher a melhor opção para sua necessidade.

Hoje em dia, escolher uma modalidade de crédito exige estudo e comparação. Por isso, entender os tipos de empréstimo disponíveis no mercado é fundamental para tomar uma boa decisão. A falta dessa informação pode levar a escolhas ruins, aumentando o risco de endividamento em vez de resolver o problema.

Pensando em solucionar esse desafio, criamos este guia para você entender como funcionam os tipos de empréstimo, para quem são indicados e qual escolher. O objetivo é ajudar a comparar as opções com segurança e decidir qual alternativa é mais adequada para a sua realidade financeira. Se você quer começar pelo básico, vale também conferir o que é empréstimo.

Por que entender os tipos de empréstimo?

Pessoa analisando contas, dinheiro e documentos sobre a mesa, refletindo sobre diferentes tipos de empréstimo.

Entender os tipos de empréstimo permite tomar decisões mais conscientes e menos arriscadas com o seu dinheiro. Muitas vezes, o endividamento surge justamente pela falta de informação ou pela pressa em conseguir crédito rápido.

Nesses momentos, a pessoa acaba aceitando propostas muito caras, sem avaliar os juros — que são o fator mais importante — ou o prazo de pagamento. O resultado? Uma dívida difícil de quitar, que compromete boa parte da renda.

Ao compreender as modalidades de crédito disponíveis, você identifica as melhores oportunidades para sua necessidade, encontrando opções com juros menores e menos arriscadas. Esse poder de escolha evita cair em contratos desvantajosos ou golpes financeiros e ajuda a comparar os diferentes tipos de empréstimo antes de decidir.

Empréstimo pessoal

O empréstimo pessoal é a modalidade mais comum e utilizada pelos brasileiros, principalmente pela agilidade na hora da sua contratação e a não exigência de uma garantia. Com esse crédito, você pode escolher quitar dívidas pendentes, fazer uma viagem, intervir em um negócio ou até mesmo fazer um curso.

O ponto positivo dessa modalidade é a facilidade de contratação e a taxa de juros fixa, que traz previsibilidade no pagamento das parcelas e ajuda na organização financeira. Ainda assim, entre os tipos de empréstimo, este costuma ser o que apresenta juros mais altos.

Contudo, os critérios de juros, prazo de pagamento e o valor a ser liberado fica a critério do banco, já que, na maioria das vezes, exigirá uma análise de crédito. Assim como sua taxa de juros é uma das maiores em comparação a outras modalidades disponíveis.

Empréstimo consignado

Essa modalidade é bastante conhecida pelo servidores públicos, trabalhadores CLTs e pensionistas do INSS, já que o empréstimo consignado é destinado a eles. Esse é um dos créditos mais desejados do mercado, pois a sua taxa de juros e segurança na hora da contratação chamam a atenção.

Explicando a sua fama: esse tipo de empréstimo faz o desconto das parcelas diretamente na sua folha de pagamento ou benefício do INSS, fazendo com que o contratante não precise se preocupar com o pagamento todo mês. Já que possui uma garantia de pagamento, os seus juros são um dos menores do mercado. Além disso, esse benefício tem prazos mais longos e respeita a sua margem consignável na hora de definir o valor das parcelas.

A margem consignável nada mais é que o limite legal para o valor da parcela: ela não pode ultrapassar 35% da renda mensal, de acordo com a lei. O objetivo é evitar o superendividamento.

Os pontos negativos do consignado são a restrição a um público específico e o comprometimento da renda por um longo período, o que reduz a flexibilidade financeira em relação a outros tipos de empréstimo.

Empréstimo com garantia

O empréstimo com garantia funciona, basicamente, como o empréstimo pessoal, mas com uma diferença: você precisa colocar um bem (seja imóvel ou carro) como garantia de pagamento. Ou seja, caso você não pague o empréstimo, o seu bem poderá ser tomado pela instituição financeira.

Por ter essa segurança extra, as taxas de juros tendem a ser menores em comparação a outros tipos de empréstimo. Além disso, é possível conseguir valores mais altos e prazos maiores.

Empréstimo para negativado

Esse é um dos tipos de empréstimo menos comuns, já que muitas instituições tradicionais não oferecem crédito para quem tem CPF restrito. Ainda assim, existem opções no mercado que analisam outros critérios além do score, como a renda atual e a capacidade de pagamento.

Alguns credores do mercado, irão utilizar outras maneiras de analisar o crédito do contratante além do seu score de crédito. Como, por exemplo, uma análise da renda, além da capacidade de pagamento atualizada. Esses pontos podem até apontar uma nova chance de empréstimo.

Mas é importante ressaltar que devido a sua improbabilidade de pagamento, e o risco de inadimplência serem maior do que de outros pagadores, as suas taxas de juros tendem a ser bem elevadas. Por isso, antes de fechar um contrato nessa modalidade, faça pesquisas em vários lugares, em busca de encontrar o preço mais justo e que esteja adequado a sua condição financeira.

Cheque especial: é considerado um tipo de empréstimo?

Sim! Diferente do que muitos pensam, o cheque especial é, sim, um dos tipos de empréstimo disponíveis. Ele funciona como um extra na sua conta-corrente. Sempre que o saldo na conta fica negativo, o banco empresta um valor que seja necessário para cobrir os gastos do mês. Apesar da praticidade, ele é considerado um dos empréstimos mais caros do mercado, com juros que podem ultrapassar os 10% ao mês.

Por isso, o cheque especial deve ser evitado. Ele pode até ser útil em emergências de curtíssimo prazo, mas deve ser quitado quanto antes. Usar essa modalidade de forma recorrente é uma das principais causas de endividamento no Brasil.

Qual o melhor tipo de empréstimo para cada situação

Não existe um único tipo de empréstimo melhor: a escolha depende da necessidade, do perfil financeiro e das condições oferecidas. O consignado é vantajoso para quem tem acesso e busca crédito barato. O empréstimo com garantia é interessante em valores altos, desde que haja segurança no pagamento. Já o pessoal é flexível, mas caro, devendo ser usado em último caso.

Pensando em facilitar a sua decisão, criamos uma tabela, com prós e contras dos tipos de empréstimos disponíveis do mercado, assim, você consegue visualizar melhor onde pode ser mais vantajoso. Dê uma olhada:

Tipo de empréstimoPrincipais vantagensPrincipais riscos/desvantagens
PessoalLiberação rápida, sem garantiasJuros altos e prazos curtos
ConsignadoJuros baixos, desconto em folhaAcesso restrito e redução da renda líquida
Com garantiaJuros menores e prazos longosRisco de perder o bem em caso de inadimplência
Para negativadoPossibilidade de crédito mesmo restritoJuros muito altos e risco de superendividamento
Cheque especialDisponível de forma imediataJuros altíssimos, alto risco de endividamento

Quais cuidados analisar antes de contratar um empréstimo?

Antes de assumir um empréstimo, é essencial avaliar se o crédito realmente é necessário e se o orçamento comporta as parcelas. Muitas vezes, a pressa em conseguir dinheiro leva a decisões impulsivas, que acabam gerando dívidas maiores do que o esperado. Por isso, analisar o contrato com atenção e comparar diferentes opções é o primeiro passo para evitar problemas futuros.

Além disso, é importante observar não apenas os juros, mas também todas as condições envolvidas, como prazos, taxas extras e exigências de garantia. Com esse cuidado, o consumidor consegue identificar a modalidade mais adequada e reduzir os riscos de inadimplência. Para facilitar, veja os principais pontos de atenção antes de contratar:

  • Custo Efetivo Total (CET): inclui juros, tarifas administrativas e seguros obrigatórios; mostra o custo real do empréstimo.
  • Comparação de propostas: avaliar diferentes bancos e financeiras garante condições mais vantajosas.
  • Capacidade de pagamento: a parcela não deve comprometer mais que 30% da renda mensal.
  • Prazo do contrato: prazos longos reduzem a parcela, mas aumentam o valor total pago em juros.
  • Necessidade real do crédito: verificar se o gasto é essencial ou se pode ser adiado.
  • Riscos da modalidade escolhida: considerar, por exemplo, a possibilidade de perder um bem em empréstimos com garantia.