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Empréstimo pessoal: como funciona, custos e cuidados antes de contratar

O empréstimo pessoal é uma das formas mais conhecidas de crédito no Brasil. Muitas pessoas recorrem a essa alternativa quando precisam de dinheiro rápido para pagar contas, quitar dívidas acumuladas ou enfrentar um imprevisto.

Assim, neste guia você vai conhecer o processo de contratação dos empréstimos, entender como calcular os custos do empréstimo e aprender a identificar armadilhas comuns que podem comprometer ainda mais a sua renda.

O que é empréstimo pessoal e quem pode contratar

Folha impressa com o título "Empréstimo pessoal: como funciona, custos e cuidados antes de contratar", acompanhada de uma calculadora de madeira, uma caneta preta e notas de dólar.
Fonte: imagem gerada por inteligência artificial.

O empréstimo pessoal é uma linha de crédito em que o banco, a financeira ou até mesmo uma fintech disponibiliza um valor em dinheiro para o cliente, mediante pagamento em parcelas com juros.

Podem solicitar um empréstimo pessoal trabalhadores CLT, autônomos, aposentados ou pensionistas, desde que cumpram alguns requisitos básicos. Se você ainda tem dúvidas sobre a base desse conceito, vale conferir o conteúdo pilar “O que é empréstimo?“, que explica de forma detalhada como funciona o crédito no Brasil.

Passo a passo: como funciona a contratação

O processo de contratação começa pela solicitação junto à instituição escolhida, informando o valor desejado e o prazo de pagamento. Em seguida, é feita a análise de crédito, momento em que o banco verifica o score, o histórico financeiro, as dívidas em aberto e a capacidade do cliente de arcar com as parcelas.

Se aprovado, o próximo passo é enviar a documentação necessária para formalizar o contrato. Após a assinatura, que pode ser feita presencialmente ou de forma digital, o dinheiro é liberado na conta.

Quais documentos são exigidos no empréstimo pessoal

A documentação costuma ser simples, mas é indispensável para a formalização do contrato. As instituições normalmente pedem documento de identidade (RG ou CNH), CPF regularizado, comprovante de residência atualizado e algum comprovante de renda, como holerite, extrato bancário ou até uma declaração de autônomo.

Juros e CET: entenda os custos do empréstimo

O ponto mais importante em qualquer empréstimo pessoal está nos custos. As taxas de juros podem variar bastante entre instituições e de acordo com o perfil do cliente, podendo ir de valores mais baixos, como 2% ao mês, até patamares superiores a 15% ao mês.

Além dos juros, existem custos adicionais, como tarifas administrativas, seguros embutidos e o IOF. Todos esses encargos se refletem no CET (Custo Efetivo Total), indicador que mostra exatamente quanto o cliente pagará pelo empréstimo até o fim do contrato.

Simulação prática de empréstimo pessoal

Para visualizar melhor, imagine uma pessoa que contrata um empréstimo de R$ 1.000,00 para pagar em 12 parcelas com taxa de 5% ao mês. Nesse caso, a parcela ficaria em torno de R$ 112,50, e ao final do contrato o cliente teria pago aproximadamente R$ 1.350,00. Isso significa que, apesar de ter recebido R$ 1.000,00, o valor total devolvido à instituição foi 35% maior devido aos juros.

Como escolher a melhor proposta de empréstimo

A comparação entre propostas é um passo essencial. O ideal é sempre observar o CET e não apenas a taxa de juros isolada. Outro ponto a considerar é o prazo: prazos mais longos diminuem o valor das parcelas, mas aumentam o custo final.

Também vale pesquisar em diferentes bancos, cooperativas e fintechs, já que muitas vezes as taxas oferecidas no mercado digital são mais competitivas do que as dos bancos tradicionais. Se ainda restarem dúvidas sobre qual modalidade se encaixa melhor no seu perfil, vale consultar também o guia sobre Tipos de empréstimo.

Golpes mais comuns em empréstimo pessoal

Infelizmente, esse mercado também é alvo de golpes, aplicados principalmente contra pessoas endividadas e com pouca experiência. Um dos mais comuns é o pedido de depósito antecipado como condição para liberar o empréstimo.

Nenhuma instituição séria pede esse tipo de pagamento antes da assinatura do contrato. Outro golpe frequente envolve a oferta de crédito com juros muito abaixo da média do mercado, geralmente feita por contatos informais em redes sociais ou aplicativos de mensagem.

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