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Boa notícia para os brasileiros: Os juros estão em queda!

Saiba tudo sobre a queda dos juros anunciada recentemente pelo Banco Central!

Notícias promissoras surgem no cenário financeiro brasileiro. A taxa média de juros para concessões de crédito livre caiu pelo terceiro mês consecutivo, atingindo 43,5% ao ano, após uma queda de 0,3 ponto percentual em agosto. 

No entanto, em um período de 12 meses, os juros médios aumentaram em três pontos percentuais, como revelado pelo Banco Central. Neste artigo, exploraremos o significado dessa queda de juros, o papel da Taxa Selic e suas ramificações para empresas, famílias e modalidades específicas de crédito, como o cartão de crédito e o crédito rotativo. Confira:

O que significa a queda dos juros?

Juros

A queda dos juros é um tema de grande importância para a economia de um país, pois afeta diretamente a vida das pessoas, o acesso ao crédito e a tomada de decisões financeiras. Quando os juros diminuem, como está ocorrendo atualmente no Brasil, várias oportunidades e desafios se apresentam.

Em primeiro lugar, a queda dos juros é uma boa notícia para quem busca crédito, seja para financiar uma casa, um carro ou para investir em um negócio. Juros mais baixos tornam o custo do dinheiro mais acessível, o que pode estimular o consumo e o investimento, fomentando o crescimento econômico.

Por outro lado, os investidores e poupadores podem enfrentar um cenário menos atrativo, uma vez que as taxas de retorno em aplicações financeiras de renda fixa tendem a diminuir.

No entanto, isso também pode impulsionar o investimento em ativos de maior risco, como ações e fundos imobiliários, à medida que as alternativas de baixo risco se tornam menos atrativas.

O que é Selic e qual seu impacto?

A Taxa Selic assume um papel primordial na orquestração das taxas de juros no Brasil. Conhecida como o “motor” da economia, a Selic, cujo acrônimo remete ao Sistema Especial de Liquidação e Custódia, é a âncora das taxas de juros no contexto econômico do país. 

O poder de estabelecimento e ajuste da Selic reside no Comitê de Política Monetária (Copom), uma engrenagem essencial do Banco Central do Brasil. Funcionando como uma espécie de leme da economia, a Selic é hábil na condução dos esforços para atingir a meta de inflação definida pelo governo.

Atualmente, a Selic está definida em 12,75% ao ano, refletindo uma política de juros mais elevados para controlar a inflação. No entanto, os dados apontam para uma mudança nesse cenário, com a previsão de que a Selic caia para 11,75% até o final do ano. 

Essa redução da Selic está diretamente relacionada à queda dos juros médios dos bancos, o que pode ser uma excelente notícia para os consumidores e empresas.

A diminuição da Selic impacta positivamente o custo do crédito, tornando-o mais acessível. Isso é especialmente relevante para as empresas, que podem tomar empréstimos a taxas mais competitivas, impulsionando seus planos de expansão e investimento. 

Além disso, a redução da Selic também tende a estimular o consumo, uma vez que as taxas de financiamento para bens de consumo duráveis, como automóveis e imóveis, se tornam mais atrativas.

Quais juros, especificamente, serão impactados?

A queda nos juros médios tem impacto direto nas novas contratações para empresas e famílias. Vamos analisar como essas mudanças afetam cada um desses segmentos:

Empresas

No que diz respeito às novas contratações de crédito para empresas, a taxa média do crédito livre foi de 22,6% ao ano, com uma redução de 0,4 ponto percentual no mês. O Banco Central atribui esse declínio à queda generalizada nas principais modalidades de crédito. 

Em um período de 12 meses, houve uma queda de 0,1 ponto percentual. Isso representa uma notícia positiva para as empresas que buscam financiamento para expandir seus negócios, investir em novos projetos e contratar mais funcionários.

Famílias

Nas contratações de crédito para as famílias, a taxa média de juros livres foi de 57,7% ao ano. Isso representa uma diminuição de 0,6 ponto percentual no mês, o que é uma boa notícia para as famílias que buscam empréstimos para adquirir bens, realizar reformas em suas residências ou enfrentar despesas imprevistas. 

No entanto, em um horizonte de 12 meses, houve um aumento de 3,7 pontos percentuais. Esse aumento pode ser preocupante para famílias que dependem do crédito para atender às suas necessidades financeiras.

A diminuição das taxas médias voltadas para o público em geral foi o resultado de uma sinfonia financeira, onde a harmonia entre a remodelação das carteiras (efeito saldo) e a concretização de reduções efetivas nas taxas de empréstimo nas modalidades principais (efeito taxa) desempenharam papéis vitais.

Esses movimentos indicam que os consumidores podem encontrar oportunidades de crédito mais acessíveis, mas é fundamental entender as condições específicas de cada modalidade de empréstimo antes de tomar decisões financeiras.

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